Escola de Cidadania de Juiz de Fora realiza oficina sobre "Cidadania".


No dia 21 de novembro, os adolescentes da Escola de Cidadania de Juiz de Fora realizaram uma oficina com o tema Cidadania e Direitos Humanos para Crianças e Adolescentes no abrigo Aldeia SOS no bairro Grama, em Juiz de Fora. O encontro foi promovido com as crianças, adolescentes e educadores do local, abordando temas como o Estatuto da Criança e do Adolescente, a construção da cidadania desde criança, a importância do voto, entre outros.

Escola de Cidadania em Juiz de Fora comemora o Dia das Crianças com evento no bairro Benfica.

No dia 12 de Outubro a Escola de Cidadania de Juiz de Fora em parceria com o Centro Cultural de Benfica (CCB) realizou um evento em comemoração ao dias das crianças. O evento aconteceu na Praça Jeremias Garcia, no bairro Benfica com início às 14:30 horas, reunindo cerca de 2000 pessoas. Houve roda de capoeira, apresentação de Skate e Show de pagode, além de pula-pula grátis para as crianças. Este evento é apenas uma das programações do Mês da Criança e do Adolescente realizado pela Escola de Cidadania em parceria com o CCB, com o tema: "Eu vejo na TV o que eles falam sobre o jovem não é sério". Além desta data, está programado para o mês de outubro também palestras com os alunos das escolas da região sobre Comunicação e Cidadania, Estatuto da Criança e do Adolescente, além do Show de Talentos.




Novo grupo de Adolescentes iniciam o curso de Formação da Escola de Cidadania


Aconteceu no ultimo final de semana, 10 e 11 de outubro de 2009, mais uma etapa da formação de adolescentes protagonistas realizada pela Pastoral do Menor regional Leste II. O Grupo que já está no processo final de formação, denominado grupo A, deu as boas vindas ao novo grupo que irão começar a partir de agora esse processo de formação, para serem jovens adolescentes transformadores em seus municípios.

O novo grupo, determinado grupo B, é formado pelas dioceses de Teófilo Otoni, Governador Valadares, Itabira e Barbacena, todas de Minas Gerais.

Durante o encontro os grupos A e B puderam se apresentar uns para os outros. O grupo A pode relatar um pouco da caminhada que já está fazendo e o grupo B pode conhecer o projeto tirando algumas de suas dúvidas.

O grupo pode conhecer de perto o projeto Cultural NUC, Criado na comunidade do Alto Vera Cruz, região leste de Belo Horizonte, o Grupo Cultural NUC tem a arte, a cultura negra, a tecnologia e o hip hop como princípios. Inspirados nesses conceitos são realizados projetos e desenvolvidas áreas voltadas para jovens, adultos e grupos artístico-culturais da periferia de Minas Gerais. Assim os adolescentes da Escola de Cidadania puderam conhecer pessoas que são líderes e fazem a diferença em suas comunidades.



Coordenação do leste II, da Pastoral do menor visita Cachoeiro ES.

No dia 18 de setembro/2009 a coordenadora do reginal Leste II (MG e ES) da Pastoral do menor, Dodora Costa e a coordenadora da escola de cidadania Berenice, estiveram na cidade de cachoeiro de Itapemirim em visita a Diocese de cachoeiro de Itapemirim para entrega do material da Escola de cidadania desse município.

Elas chegaram por volta das 13:00 e foram direto para a rádio Diocesana onde, junto com a coordenadora da pastoral do menor da Diocese de cachoeiro de Itapemirim, Irmã Maria Rita, deram uma entrevista para o programa da rádio, falando sobre o projeto de Escola de Cidadania.

Às 17:00 elas participaram de uma reunião com os adolescentes e coordenadores do projeto de Escola de Cidadania em cachoeiro e logo em seguida conheceram e participaram do GRUPO DE BASE, que é o grupo que está recebendo formação dos outros adolescentes que ja estão no projeto a mais tempo.

No sábado as coordenadoras do regional e da Escola de Cidadania conheceram e participaram do GRUPO DE BASE na cidade de marataízes, onde também está se formando mais um grupo de adolescentes que receberão o repasse do conteúdo aprendido durante a formação dos adolescentes em Belo Horizonte (MG).

Adolescentes de Montes Claros participam de retiro espiritual

No Domingo dia 07 de junho de 2009,dois dos adolescentes da escola da cidadania da cidade de Montes Claros, reúne juntamente com os coordenadores e educadores para um dia de retiro espiritual,onde foi possível revermos tudo o que fizemos e juntar forças para continuar na luta pelas crianças e adolescentes.o retiro foi realizado no bairro jardim liberdade onde foi possível divulgar nosso trabalho da Escola da Cidadania e uma possível participação no programa da rádio Bom Pastor de Montes Claros.




Adolescentes de Montes Claros se reúnem com o Padre coordenador de pastorais



adolescentes de montes claros (MG) se reúnem em uma tarde de sábado juntamente com o pe.wagner coodenador das pastorais sociais para articular quanto ao funcionamento da escola da cidadania em montes claros, contamos ainda com o presidente da 2º região do conselho tutelar de montes claros e uma das conselheira de direito do CMDCA de montes claros.

Grupo de Base de Cachoeiro E.S. cresce e se fortifica a cada Encontro



O grupo de Base, da Escola de Cidadania, no município de Cachoeiro de Itapemirim começou seus encontros semanalmente no dia 28 de março de 2009. Os protagonistas do projeto juntamente com os coordenadores convidaram adolescentes das comunidades onde moram para fazerem parte desse grupo que está crescendo a cada encontro.

As reuniões são bem dinâmicas e produtivas, o grupo tem a oportunidade de debater temas ligados a seu cotidiano, a sua comunidade local e a suas crenças. Um dos objetivos é criar um grupo fortificado na mística para estarem preparados para estudar temas mais complexos que serão repassados a eles em breve.

Com descontração e muito bom humor, sem deixar de ter a serenidade nos momentos precisos, o grupo tem debatido temas como Mística - o que é?, Preconceito, Família, Filho Pródigo, Deus cuida de mim, Falando com Jesus, entre outros

Já foram realizados 8 encontros, o grupo se reune todas as sextas feiras as 19:00 na Pastoral do menor (Villagindo para ser Feliz), no Bairro Alto Village - Cachoeiro de Itapemirim ES.


Adolescentes de Juiz de Fora realizam encontro sobre políticas Públicas com Grupo de Base


No dia 18 de Maio, a Escola de Cidadania de Juiz de Fora realizaou o primeiro encontro sobre Políticas Públicas com os adolescentes do Grupo de Base. O grupo de Base é formado por jovens da comunidade dos adolescentes da Escola de Cidadania. Esta é a primeira experiência na formação dos adolescentes da Escola de Cidadania, cujo objetivo é formar agentes multiplicadores através do protagonismo juvenil. O tema Políticas Públicas foi escolhido devido ao fato de ser um assunto de fácil compreesão e que também gera grande discussão quando se fala na elaboração dessas políticas.
O tema do encontro era "Plano de Ação: O que é? Para que serve?" Onde os adolescentes do grupo de base após terem estudado e debatido o assunto, criaram um Plano de Ação fictício para a cidade de Juiz de Fora, cujo tema era o incentivo à leitura na comunidade.
"Eu senti grande entusiasmo do grupo com relação ao assunto, eles adoraram debater e formular o P.A." diz Eduarda, da Escola de Cidadania.
O tema do próximo encontro, dia 3 de Junho, será: "Políticas Públicas: Como elas são efetivadas e Introdução ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)".


Por Danilo Soares,

Escola de Cidadania - Juiz de Fora

Adolescentes participam de debate sobre o Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.


No dia 18 de maio/2009, em função do dia de combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, coordenadores do Sest Senat de Cachoeiro de Itapemirim - ES, promoveram um debate relacionado ao tema; tendo como participantes na assembléia alunos de escolas públicas, menores aprendizes do CIEE, SENAI, SENAC E SEST SENAT; Representantes do programa Sentinela e vários outros adolescentes.

A Escola de Cidadania foi convidada para ter uma representação na bancada do debate. Rafaela de Ávila representou o grupo diante do tema discutido no momento.

Compondo a bancada do debate estavam: O coordenador do conselho de direitos, o Juís da Vara da Infância e da Juventude, um adolescente do CIEE, do SENAC, um do SENAI e um da Escola de Cidadania.



Rafaela achou uma ótima oportunidade para divulgar a Escola de cidadania.

"Foi na verdade um bate-papo entre quem estava na bancada e quem estava assistindo, aproveitamos também para divulgar o nosso projeto e muitos já se interessaram e nos procuraram para saberem mais sobre esse projeto."

Disse ainda:
"Foi muito proveitoso e gratificante participar e saber que pessoas e também empresas de nossa cidade estão preocupados com essa situação e lutando para ajudar nossas crianças e adolescentes."



Reunião da E.C Montes Claros com o coord. Das Pastorais sociais

No ultimo dia 01/05/2009, os adolescentes da Escola da Cidadania reuniram juntamente com Pe.Wagner, Coordenador das pastorais sociais de Montes Claros.
A reunião foi marcada pelo próprio Pe.Wagner que demonstrou interesse e vem caminhando conosco neste projeto.
Na reunião sentamos juntamente com Isméria (Educadora da E.C) ,Cida Costa (tesoureiro da PaMen),Wagner(Presidente do conselho tutelar da 2°região de Montes Claros),Bernadete(Educadora da Pamen),Além dos adolescente que intregam o projeto.
Na reunião foi desenvolvido um plano de como a escola da cidadania pode funcionar em Montes Claros, Atingindo Adolescestes na nossa realidade.

Seminário - 2000INOVE: EXERCENDO A CIDADANIA



Aconteceu nos dias 07 e 08 de março o seminário 2000INOVE: EXERCENDO A CIDADANIA, que foi realizado em Divinópolis MG.

O seminário foi realizado pelos próprios adolescentes da Escola de cidadania. Contando com a colaboração do regional II da Pastoral do Menor os adolescentes puderam avaliar os passos dados até agora nessa caminhada de estudos e práticas de cidadania, essa avaliação foi feita pelo grupo de Divinólolis, MG.

O grupo de Juíz de Fora Ministrou o planejamento onde foram traçados os rumos desse projeto para o ano que se segue.



A nova consultoria que irá acompanhar os adolescentes no processo de formação foi apresentada ao grupo. O Observatório da juventude da UFMG. Os consultores estavam empolgados em conhecer o grupo que também estavam ansiosos. O encontro com os adolescentes foi bem extrovertido e explicativo.

A Mística não poderia deixar de acontecer já que é uma das filosofias da Escola de Cidadania e foi feita pelo grupo de Cachoeiro de Itapemirim ES, refletindo a segurança pública que foi tema da campanha da fraternidade desse ano.

A missa fui o ponto alto do Domingo, o último dia do encontro, onde todos puderam renovar suas energias e pedir forçar a Deus para essa caminhada de amor e dedicação que é a escola de Cidadania.
Além da presença das quatro dioceses que estão no projeto da Escola de Cidadania (Cachoeiro de Itapemirim ES, Divinópolis MG, Juíz de Fora MG e Montes Claros MG) o seminário contou ainda com a presença de novos educadores de outras dioceses que irão iniciar o projeto com seus adolescentes em breve.

O encerramento foi com uma fala de Dodora (coordenadora da PaMen leste II) sobr Mística, esclarecendo as dúvidas dos adolescentes e educadores.





TEXTO - O Exercício protagônico infanto-juvenil nas organizações é possível?

O reconhecimento dos direitos da criança e do adolescente é uma conquista recente, mas que teve sua origem e embasamento nos pressupostos e tratados de todo o processo histórico de sensibilização e implementação dos Direitos Humanos no mundo.

Nesta longa história, a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança em 1989, também sob influência da Declaração de Genebra dos Direitos da Criança de 1924, nos fomenta a assegurar os três maiores pilares que a Sociedade e o Estado devem conferir às crianças e adolescentes: Proteção, Provisão[1] e Participação.

Neste sentido, no Brasil, a aprovação do Estatuto da Criança e do Adolescente foi precedida de uma ampla influência e principalmente da mobilização dos diferentes atores da sociedade civil, propondo uma nova visão de atenção acerca da infância, tendo, sobretudo como base de seus pressupostos, as diretrizes preconizadas pela Convenção dos Direitos da Criança.

Todo este processo gerou um movimento para uma mudança de enfoque dos direitos da criança, onde anteriormente era vista como um “adulto miniaturizado” com poucos deveres, e assim, poucos direitos e o poder era conferido aos pais para que fosse utilizado da maneira como quisessem. Em seguida, o entendimento do “poder” passa a ser utilizado somente em defesa dos filhos, onde estes passam a ser vistos como indivíduos desprovidos e, portanto um ser humano incompleto.

Com o Estatuto foi possível conferir às crianças e adolescentes como indivíduos em condição peculiar de desenvolvimento convocando a Família, a Sociedade e o Estado para a participação e divisão de responsabilidades na promoção de condições adequadas ao desenvolvimento destes. Propôs uma mudança de práticas assistencialistas, estigmatizantes e segregadoras, rompendo a doutrina de situação irregular do Código de Menores numa visão de objeto, passando então a situar a criança e o adolescente como pessoas em desenvolvimento, e, portanto, de direitos.

Este amplo movimento com a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança e, no Brasil, com o Estatuto da Criança e do Adolescente possibilitou a incorporação de direitos individuais e de cidadania, à criança e ao adolescente.

No entanto, com a comemoração dos 18 anos do Estatuto dos Direitos da Criança e do Adolescente, podemos observar que mesmo diante deste marco legal trazendo inovações no que tange aos direitos destes, ainda esbarramos com práticas e idéias que persistem inviabilizando e dificultando a legitimação de crianças e adolescentes como sujeitos de direitos.

É fato que atualmente as crianças e adolescentes participam muito mais no a dia a dia do que anteriormente. Mas, é claro, precisam de apoio para sua promoção, proteção e defesa. O desafio, porém, consiste em a Sociedade e o Estado conciliar e executar os três pilares conferidos a eles: Proteção, Provisão e Participação, principalmente quando se esbarra em questões sociais, políticas e econômicas.

Como buscar o equilíbrio de práticas e “olhares” para indivíduos que foram negligenciados e discriminalizados por tanto tempo e vislumbrar, ou melhor dizer, fomentar e trabalhar para que sejam participantes na construção e efetivação de seus direitos?

Pode-se observar o reconhecimento crescente nas organizações que trabalham com crianças e adolescentes de que mais do que nunca se torna necessário repensar, ampliar e/ou fortalecer suas práticas para de fato sensibilizar e convocar estes para a efetivação e luta de seus direitos enquanto cidadãos. No entanto, ainda há muito que se repensar e fazer.

A definição de um conceito e de práticas de Enfoque da Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente requer reflexões e debates. No entanto, é imprescindível que este enfoque seja visto mais do que ações que viabilizem a participação das crianças e adolescentes, mas principalmente possibilite a transformação do marco zero, ou seja, implica na mudança para uma melhor qualidade de vida para as crianças, adolescentes, famílias e comunidade na qual estão inseridas e, concomitante a isto, não há como separar deste resultado, a efetivação de seus direitos.

Desta forma este enfoque deve ser um tema transversal presente em todas as práticas e ações das organizações junto ao seu público atendido, desde o planejamento, implementação e monitoramento destas. O direito de participar deve ser um exercício contínuo de práticas implicando no dever de participação ainda mais no que tange aos caminhos para restaurar os direitos violados, exercendo assim a prática de sujeitos dos próprios direitos.

O enfoque dos direitos da criança e do adolescente não pode ser visto como algo abstrato ou restrito, ele deve perpassar as práticas e ações de toda e qualquer organização que se propõe a trabalhar com estes, inclusive, com suas famílias e comunidades. Ainda mais porque a família e a comunidade desempenham papel fundamental e importante na implementação destes direitos.

O Estado não conseguindo atender sua demanda, ou melhor, exercer o seu dever perante os cidadãos, seja por falta de recursos, corrupção, irregularidades e/ou incompetência não deve deixar de ser instigado não só por organizações que desempenham parte de sua função, mas principalmente, ser provocado por qualquer indivíduo; e aqui, acreditamos nos adolescentes como sujeitos em potencial para esta função!

Por isto, fugindo de qualquer discurso, participar, protagonizar é mais do que abrir espaços e construir práticas que não se embasam num processo com início, meio e fim. Isto quer dizer a algumas organizações que trabalhar para que as crianças, adolescentes, suas famílias e comunidades conheçam os seus direitos, não tendo um exercício contínuo de fazer valer os mesmos, não incluindo estes desde o planejamento, implementação, monitoramento e avaliação, é o mesmo que dizer muito trabalho para quase nada. Ou seja, pouca efetividade e nenhum empoderamento de muitos daqueles que ao longo da história acabam por repetir o mesmo ciclo de exclusão e acomodação, no sentido de só receber e pouco fazer. Ainda mais talvez por que nunca tiveram a oportunidade real de se sentirem capazes e de direitos.

É importante que o enfoque de direitos vise a concretização de ações cotidianas que fomentem, abram e instaurem continuamente o exercício protagônico de crianças, adolescentes, famílias e comunidade.

Isto é salientar que o Estatuto da Criança e do Adolescente nascendo também a partir dos avanços da Constituição Federal de 1988, a efetivação dos direitos depende, com certeza, da implementação de políticas públicas e para isto é fundamental a parceria e os trabalhos da sociedade civil.

Não é um caminho fácil, mas possível!É como um dia ouvi de um adolescente que ao ir a um hospital quando sua namorada estava em trabalho de parto, pediu incisivamente e em ‘bom tom’ PRIORIDADE ABSOLUTA no atendimento desta, alegando um direito previsto no Estatuto!Não era a “voz” de alguém falando por ele, e sim, a sua própria voz deixando claro a todos e a todas ali presentes que ali não estava um “alienado”(ali é nada!), mas sim, um sujeito de direitos, um cidadão!

Somente quando as organizações estiverem cientes e verdadeiramente colocando em prática estratégias que possibilitem o real e concreto empoderamento de crianças, adolescentes, famílias e comunidade na busca e luta de seus direitos, é que de fato, estarão desenvolvendo um trabalho no Enfoque dos Direitos de crianças e adolescentes.

Christiane Rezende
Assessora de Projetos
KNH Brasil SECO

[1] O Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, em 1990 legitimou os direitos fundamentais e inalienáveis das crianças em três eixos: proteção, provisão e participação.

Adolescentes da Escola de Cidadania Participam do segundo seminário da KNH em Sabará - MG

Alguns dos adolescentes da Escola de Cidadania dos Municípios de Cachoeiro de Itapemirim (ES), Divinópolis (MG), Juís de Fora (MG) e Monstes Claros (MG) participaram do segundo seminário da KNH, que aconteceu entre os dias 20 e 24 de janeiro/2009 na cidade de Sabará (MG). O seminário contou com a presença de diversos projetos da KNH que se situam na região Sudeste e Centro-Oeste do País, participaram aproximadamente 110 crianças e adolescentes, dentre esses 9 eram da Escola de Cidadania que estavam acompanhados de seus educadores, também participou do seminário a coordenadora da Pastoral do menor regional leste II, Dodora Costa.

Uma das palestras mais esperadas pelos adolescentes da escola foi a de Marilene Crus, antiga coordenadora do regional leste II e atual coordenadora nacional da Pastoral do Menor.
O seminário contou com uma variedade de assuntos ligados aos projetos patrocidados pela empresa alemã KNH. Palestras, Oficinas, painéis e momentos de lazer fizeram parte da programação desse seminário.



Os próprios adolescentes dos diversos projetos eram quem ministravam as aficinas, mostrando para todos o que eles aprendem participando dos programas em seus cidades.
Os adolescentes da escola de Cidadania por estar começando a ser parceiros da KNH nesse ano não ministrou nenhuma das oficinas, apenas participou, o que foi muito rico, pois foi uma troca de experiências positiva, pois os assuntos abordados no seminário tem muito a ver com o perfil da Escola de Cidadania, que estuda dentre outros assuntos, Políticas públicas, Direitos das crianças e Adolescentes, Cultura popular.

Toma posse nova educadora dos adolescentes da Escola de Cidadania de Montes Claros (MG)

A escola da cidadania em montes claros, está em constante movimento. No dia 31/01/09 aconteceu na casa das irmãs dominicanas a posse da nova educadora: Maria Isméria Pinheiro Ezequiel, que assume o lugar de Dorisdete Rodrigues de Brito, que após dois anos de trabalho com os adolescentes deixa a função, para trilhar novos caminhos.

Foi com muita emoção que Doris passou todo material para a nova educadora, deixando muita saudade, mas o carinho e dedicação com que assumiu o trabalho durante este tempo ficarão para sempre gravados em nossa história.
Estamos organizando a sala que nos foi cedida pela arquidiocese para realização de nossos trabalhos, onde acontecerão as reuniões mensais e extraordinárias da Escola da cidadania.


O que será a Escola de Cidadania nos Municípios?


A Escola de Cidadania Será um espaço de formação para novos adolescentes, que irão debater temas, que já foram estudados por nós, como: Orçamento público, Políticas Públicas, Trabalho infantil, abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, estatuto da cirança e adolescente, drogas, análise de conjuntura, dentre outoros.

Com o objetivo de formar adolescentes com capacidades críticas para contruírem sua cidadania e lutarem pelos seus direitos e pelos da sociedade, esses jovens irão ser formadores de novos adolescentes, para que assim o conheceimento e os adolescentes se multipliquem.

Os municípios que estão se formando são: Divinópolis, Juíz de Fora, Montes Claros de Minas Gerais e Cachoeiro de Itapemirim do Espírito Santo. As dioceses escolhidas foram essas, por já possuírem grupos de adolescentes nas Pastorais do menor, que participavam de encontros regionais da Pastoral do menor em belo Horizonte, e assim já existiam alguns adolescentes articulados nos municípios.


O que se pretende com sua organização?

Conscientizar os adolescentes sobre a realidade para que possam fazer escolhas e os ajudem a ter futuro com possibilidades mais promissoras
Promover espaço de discussão sobre direitos e deveres dos adolescentes;
Promover a participação dos adolescentes em espaços de discussão para reinvidicar a efetivação de políticas publicas.

Quem deve participar?

Adolescentes da Pastoral e outros que estejam interessados. O adolescente precisa assumir o compromisso, ser interessado, responsável, pontual, comunicativo, alegre, educado, organizado, dinâmico, saber ouvir e participar.

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Bairro Vila Paris - Belo Horizonte, MG
Tel: (31) 3344-2441

O Início da Escola de Cidadania pela Pastoral do Menor

Como surgiu a idéia da escola de cidadania?

A proposta da criação da escola de cidadania surgiu nos anos 50 e 60, no sul dos EUA num contexto caracterizado pela forte segregação racial gerando um movimento contrário de luta anti-racista.
Na pastoral, a história começou quando os adolescentes definiram na Assembléia Nacional de 2005 que o melhor para eles seria a realização de encontros anuais onde pudessem discutir e pensar sua organização e sua ação enquanto protagonista, ao invés de realização de assembléia de 3 em 3 anos. Inicia neste ano, a ação sistemática da Pastoral, para a efetivação do protagonismo de seus adolescentes.


Como nasceu a escola de cidadania na Pastoral do Menor?


Um encontro realizado em junho de 2006 reuniu 16 adolescentes das arquidioceses de Juiz de Fora (MG), Divinópolis (MG), Montes Claros (MG), Cachoeiro do Itapemirim (ES), Teófilo Otoni (MG) e Mariana (MG). Neste, os adolescentes apresentaram suas demandas. Dentre elas, o que daria impulso às ações posteriores: a formação.
Nesse contexto surgiu a proposta da criação de um espaço de formação permanente – Escola de Cidadania – para adolescentes em temas de interesse desse grupo, tais como: Análise de conjuntura – social, política, econômica e cultural; Políticas públicas; Violência contra criança e adolescente; Trabalho infantil; Protagonismo juvenil; Família; Abuso, violência e exploração sexual; Drogas/tráfico.

O que já foi feito pela escola de Cidadania?

Em 2007, o projeto foi iniciado com a formação dos adolescentes das quatro primeiras dioceses (Juiz de Fora, Divinópolis, Montes Claros de Minas Gerais e Cachoeiro de Itapemirim do Espírito Santo).Cada módulo estudado veio acompanhado de uma atividade prática a ser executada nos municípios nos intervalos dos encontros, que foram de 1 a 3 meses. Os encontros sempre acontecem em BH (MG) onde situava-se a sede do regional leste 2 da pastoral do menor, que compreende os estado de Minas gerais e Espírito Santo.
Em 2008 este mesmo grupo terminou parte teórica e iniciou a parte da metodologia (como desenvolver a escola no município).